- Dólar pode encostar em R$ 5,00 ou mesmo cair abaixo desse valor se o governo mostrar compromisso com o BC independente, intenção de não mexer na meta de inflação, inclinação de reonerar os combustíveis - apesar das pressões políticas -, e sinalizar que a política de preços da Petrobras será "algo razoável", diz De Marchi;
- "Não precisa ter todas essas sinalizações, alguma combinação dessas que citei já pode catalizar esse movimento de queda do dólar";
- Sinais mais positivos no Brasil complementariam um quadro externo que já favorece a queda do dólar em escala global;
- "Se os EUA já estiverem próximo de parar de subir os juros e. mais especificamente. a reabertura chinesa der um impulso para a atividade doméstica, não tem como não resvalar no Brasil";
- Dólar já deveria estar em nível inferior a R$ 5,00 se real tivesse acompanhado a forte valorização das moedas emergentes vista desde o final de outubro, o que não ocorreu devido às incertezas com o novo governo, diz De Marchi;
- Desde 30 de outubro, o real se valorizou em 3,5%, contra mais de 5% do peso mexicano e rand e mais de 14% do peso chileno e won sul-coreano;
- Essa melhora do cenário para o câmbio pode ser um dos motivos da menor demanda por hedge, que levou o BC ontem a colocar menos swaps do que o ofertado ao mercado, diz o economista;
- NOTA: Fundos locais cortam posição em dólar ao menor nível desde 2018.