Educacional
Oriz Educacional: Episódio 03 - Riscos de Renda Fixa
08 de maio de 2025 às 17:40:13
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No terceiro episódio do Módulo de Renda Fixa do Oriz Educacional, Thaís Pestana, da área de Investimentos Offshore, e Eduardo Furtado, da Gestão Patrimonial, conversam sobre os riscos de Renda Fixa.
O episódio começa explicando dois tipos principais de risco: soberano e de crédito privado. O risco soberano é a chance de um governo não pagar suas dívidas, como os títulos do Tesouro Nacional, considerados de menor risco no Brasil, já que o governo pode emitir moeda. O risco de crédito privado refere-se à capacidade de empresas ou instituições financeiras de pagarem suas dívidas, sendo maior por dependerem da atividade econômica. Exemplos de títulos privados incluem debêntures, CRIs, CRAs, LCIs e LCAs.
Aborda-se também a taxa livre de risco, que representa o retorno mínimo esperado pelo investidor, geralmente associado a títulos públicos. Com base nela, surge o prêmio de risco, que é o valor extra pago por emissores privados para compensar o risco adicional, conhecido como spread de crédito. Quanto maior o risco percebido, maior o spread necessário. As agências de rating avaliam a saúde financeira dos emissores e atribuem notas de crédito, que ajudam a comparar riscos e definir os retornos exigidos. Notas mais altas indicam menor risco e, portanto, menor necessidade de prêmio de risco. Essas notas refletem o conjunto de obrigações do emissor, e não apenas uma emissão específica.
Por fim, destaca-se a importância de entender a relação entre risco e retorno. Mesmo empresas bem avaliadas podem pagar prêmios maiores em certos contextos, como em períodos de mudanças econômicas ou fiscais. O investidor deve avaliar se variações no retorno são causadas por riscos do emissor ou pelo cenário macroeconômico, o que é essencial para decisões conscientes em renda fixa.
Confira aqui o episódio.