Valor Econômico
Spread negativo de debênture incentivada frente a NTN-B deve persistir
29 de outubro de 2025 às 20:33:07
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Maria Letícia Soares Mendjoud, sócia da Oriz, participou de matéria assinada por Gabriel Roca Santos e Victor Rezende para o Valor Econômico, comentando a situação das debêntures incentivadas frente às NTN-Bs.
Após a derrubada da MP 1.303, houve uma leve correção nas taxas desses papéis, mas, segundo Mendjoud, o movimento deve ser limitado. “O volume captado pelos fundos ajuda a manter as taxas comprimidas. Além disso, ativos isentos ainda têm uma gordura de spread quando se calcula o efeito do ‘gross-up’”, afirma.
Como exemplo, ela cita os papéis da Sabesp: o incentivado apresenta spread de -0,64% frente à NTN-B, enquanto o não incentivado paga 0,70% acima do DI; com o “gross-up”, as taxas finais são 14,86% e 14,14%, respectivamente.
Para a gestora, a correção dos spreads pode continuar até novembro, mas depois tende a voltar a se fechar. Riscos existem caso haja resgates nos fundos, seja por eventos de crédito ou por realocação de carteiras com queda da Selic.
Leia aqui a reportagem.
