Confira a reportagem de Idiana Tomazelli e Nathalia Garcia, com participação de Carlos Kawall, sócio da Oriz, publicada na Folha de São Paulo.
A matéria traz uma análise contundente sobre o risco iminente de esgotamento das despesas livres do Executivo, revelado com o envio do PLDO de 2026.
Kawall aponta que os gastos obrigatórios foram subestimados e que medidas como o pente-fino em benefícios previdenciários são insuficientes. Segundo ele, o foco nos precatórios mascara uma inconsistência estrutural mais profunda na regra fiscal.
Ele destaca que a expansão real permitida de até 2,5% ao ano é insustentável e que os atuais mecanismos de correção do salário-mínimo e dos pisos constitucionais conflitam com a lógica do arcabouço fiscal. Kawall defende uma revisão estrutural já em 2026 e alerta que quanto maior a demora, maior será o custo para o país.